Forasteiras do Oásis. Assim foi batizado o grupo formado por Louise Ferraz, Manuela Soares Nunes e Michelle Fortes Deseta. Cursando a 2ª série do Ensino Médio – Unidade Taubaté, o trio participou pelo segundo ano consecutivo da ONHB – Olimpíada Nacional de História do Brasil e chegou à final da Olimpíada. O evento é desenvolvido pelo departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
“A primeira vez que eu participei da olímpiada foi em 2019, quando eu estava no primeiro ano do ensino médio”, conta Michelle Deseta. Para a aluna, uma das coisas mais marcantes da ONHB é o trabalho em equipe.” Além do conhecimento que fica mais amplo, o que mais ficou marcado pra mim foi a diferença que faz o trabalho em equipe, porque sozinha eu nunca conseguiria ter chegado na final como a gente chegou. Eu sou muito grata às meninas que sempre apoiaram, sempre uma dando força pra outra. A gente se ajudou muito para conseguir chegar”.
Louise Ferraz pontua a dificuldade em lidar com a ansiedade gerada a cada nova etapa da competição. “Você fica final de semana meio tensa, mas quando você vê que foi aprovada para a próxima fase, dá um gás pra continuar. É difícil acreditar que a gente é capaz, porque é uma olimpíada da UNICAMP. Querendo ou não a gente se subestima um pouco e foi muito bom ver ‘parabéns, você está na final’”, comemora a aluna.
Na edição de 2019 o trio chegou até a 4ª fase da Olimpíada. Para Manuela Nunes, a frustração daquela edição foi compensada com o resultado de 2020. “Querendo ou não, falar ‘Eu cheguei na final da Olimpíada Nacional de História do Brasil’ me orgulha, é um mérito.”
A Forasteiras do Oásis foram orientadas pela professora de História, Fernanda Ribeiro durante a 12ª ONHB, que aconteceu totalmente online. A competição é dividida em sete fases, de sete dias cada. As etapas são compostas por questões e tarefas diversas, que devem ser solucionadas em equipe.
Ao todo, 12 equipes do Colégio Progressão participaram dessa edição, sendo a Forasteiras do Oásis a única finalista. De acordo com a professora orientadora Fernanda Ribeiro, a ONHB é uma competição muito estimulante. “A Olimpíada é maravilhosa para estimular o senso crítico, a noção do contexto nacional, pra conhecer bem mais o Brasil. Ela é empolgante, porque a cada etapa, a gente tem que atingir uma pontuação mínima para passar para a próxima. São estudantes e equipes do Brasil inteiro. Então é muito bacana a gente se sentir parte de um processo tão grande”, explica Fernanda.
A 12ª ONHB aconteceu durante os meses de setembro e outubro de 2020. No entanto, as medalhas e os brindes foram entregues ao trio finalista em janeiro.
Com uma proposta de inovar o estudo da História do Brasil, abordando temas fundamentais a partir de documentos históricos, imagens, mapas, textos acadêmicos, pesquisas inéditas e debates historiográficos, a ONHB chega à sua 13ª edição em 2021. As equipes inscritas são compostas por 4 membros: 3 alunos e o professor (a) de História.