Durante o último semestre, os alunos do 8º Ano do Colégio Progressão Unidade Caçapava participaram de uma atividade interdisciplinar que desenvolveu diversos aspectos de aprendizado.
Trata-se de um Júri Simulado, que teve como objetivo principal incentivar a compreensão de um tema delicado, por meio de uma dinâmica interativa e saudável entre eles. Clique aqui para conferir o vídeo completo da atividade.
“A ideia do é fazer com que eles esquecessem um pouco aquilo que pensam, que acreditam, e analisassem de uma forma mais fria, que eles pudessem analisar de forma jurídica, de forma biológica, e até um pouco médica, pensando na questão que foi abordada”, explica a professora Beatriz.
Durante a aula de Ciências, os alunos foram instigados a participar de um debate respeitoso, enquanto se aprofundavam no universo das simulações de júri. Com o foco na ética, a professora criou uma situação fictícia na qual uma personagem menor de idade foi vítima de um grave incidente.
“É difícil conversar com outras pessoas que têm opiniões muito divergentes do que você está tentando apresentar. E tentar convencê-las é difícil também”, destaca o aluno Guilherme, que atuou como advogado de acusação.
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Coube, então, aos estudantes, durante a simulação, deliberar se a personagem teria o direito ou não de realizar um procedimento para reverter a situação.
“Foi uma experiência que eu nunca tinha tido antes porque eu não sabia direito como funcionava. É difícil você pensar como se fosse outra pessoa. Criar uma outra pessoa, com vida diferente, principalmente no tema que foi tratado”, ressalta a aluna Ana Luiza, que interpretou a vítima na simulação.
De forma lúdica, mas comprometida com o aprendizado, a atividade proporcionou aos jovens uma experiência enriquecedora, incentivando-os a pesquisar e aprofundar-se sobre o tema de forma independente.
“O importante é perceber que a gente pode ter opiniões diferentes e nem por isso tem um certo e tem um errado. Eles precisam entender que as pessoas são diferentes e não é por isso que eu vou gostar menos ou mais de alguém. Eu acho que a empatia, o respeito e a discussão, desde que saudável, são boas práticas sempre dentro de sala de aula”, finaliza a professora.
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